Desmistificando o Autoconhecimento

Quando pensamos em desenvolvimento seja ele, profissional ou pessoal, ou quando falamos de lideranças, um tema que nunca deveria ficar de fora é o autoconhecimento.

E é interessante como um tema tão relevante ficou banalizado ou tido como um assunto tratado apenas em livros de auto-ajuda. A propósito, não tenho nada contra livros de auto-ajuda.

Mais do que nunca o autoconhecimento tem se apresentado como um processo eficiente e eficaz de sustentação e fortalecimento emocional em momentos de crise e incerteza.

Acontece que poucas vezes buscamos entender o que é verdadeiramente o autoconhecimento ou como vivenciar esta jornada de forma satisfatória, simplesmente por acreditarmos que “já sabemos do que se trata”.

Em função destas situações, com objetivo de tentar aliviar as pressões existentes referentes aos processos de autoconhecimento, acredito que seja relevante falarmos mais sobre tema.

Diante de todas as definições que consegui elaborar, a que mais me senti confortável foi aquela que tem a ciência como referência.

Podemos considerar como definições de ciência:

O conhecimento atento e aprofundado de algo ou o corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.

Ora, por extrapolação e com a toda licença poética necessária, convido a todos à seguinte reflexão:

“Autoconhecimento é a ciência de conhecer a si próprio e tem por objeto de observação nós mesmos”.

Existem diversas “metodologias” e “recursos” que podem auxiliar as pessoas a trilhar o caminho do autoconhecimento.

Obviamente a escolha de como trilhar este caminho é muito particular, pois cada um precisa descobrir qual linguagem ou vivência traz melhor resultado de compreensão e entendimento de sua própria realidade.

Estas “metodologias” e “recursos” podem ir desde um processo terapêutico, com um profissional referenciado, a processos de coaching, cursos de imersão, experiências e vivências místicas, uma viagem, um período sabático, meditação, um diário etc.

Em resumo e de maneira abrangente, qualquer que seja a escolha do seu caminho para o autoconhecimento, o importante é que ele esteja sempre apontando para questões e reflexões a seu próprio respeito, relacionando sempre a sua dinâmica de interação com o contexto, pessoas e situações.

Gostaria de compartilhar alguns pontos que considero relevantes a partir da minha experiência na área.

Primeiro, quando se inicia verdadeiramente o caminho do autoconhecimento não há volta. É uma jornada de pontes queimadas. Ou seja, quando você descobre algo sobre si mesmo, dificilmente você conseguirá negar novamente a existência do que você descobriu a seu respeito.

Segundo, o inicio desta jornada precisa ser uma escolha pessoal. Pois todos ônus e bônus serão 100% de sua autoria e propriedade. Ou seja, tudo que emergir deste processo, como por exemplo, entrar em contato com seu lado sombra, medos, angústias e inseguranças ou a descoberta e potencialização da luz interior, poder pessoal, autoconfiança, independência emocional, serão de usufruto somente seus.

Terceiro, a jornada do autoconhecimento é infindável. Dentro de nós há uma imensidão de questionamentos e possibilidades que se assemelham ao universo, com várias galáxias, sistemas e planetas, esperando para serem desbravados à medida que fazemos uma nova escolha em nossas vidas.

Não tenha medo de conhecer a si próprio.

Você pode ficar surpreso com a quantidade de estrelas e sóis que há dentro de você.

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